Thursday, July 27, 2006

PAI DE TODOS. PAI DE TODAS.


“Óó Deus. Óóo Deusa! Ó rapadura que não é mole mais é doce. Santíssimos que inventaram as nozes para alimentar tico-e-teco, cenouras para quando os maridos vão pra guerra; a Jaca; o Pepino; o Abacaxi e a Melancia nossa de cada dia; grata sou por tudo. Amém. E também obrigada por esse dedo fraturado que ajuda a cabrita a bali béééé e colocar bosta de bolinha pra fora.” Ufah! Que alívio! Demorou mais saiu. Que a vida é mesmo coisa boa e esquisita ninguém duvide! E a sanidade mental é um objetivo difícil de ser alcançado depois que passamos por algumas experiências! Pulo de um precipício e morro, depois solto as asas que sempre tive e saio voando. Morro só por prazer de morrer. Para depois renascer. Claro que alguém já disse isso, mas quem está dizendo agora sou eu. Portanto a frase é minha. Virou Anja. Doce Anja. Santa. Delicada. Flor de maio. E fazem promessas invocando meu santo nome em vão porque não faço milagre algum. As pessoas sempre se esquecem das Anjas más. E as más são as melhores. Garanto! Pois ao invés de carícias dançandas com lambada e Sidney Magal dão logo um soco no meio das fuças. Dentes caindo, sangue. Muito sangue escorrendo. E é só assim que gentinha fica alerta. É só assim que gentinha toma atitude e parte pro ringue. Ringue pra dois e quem mais vier. Que vença o melhor. Que vença a melhor. Que vença o pior. A pior. Ou que não vença ninguém. A guerra é dos nécios. Estupidez da qual, ninguém sai ileso. Eu quebrei meu quirodactilo médio, por causa dessa porra. Que mais vai querer quebrar em mim? Já não chega o Lira, ontem, me fraturando as patas? Preciso ser carregada no colo, beijada devagar, com amor. É pedir muito? Beijos molhados, colo, cafuné. E uns peixinhos frescos para comer de vez em quando. Ração cansa, sabia? E agora que entrei na sala de raio-x, minhas chances de ter um filho perfeito diminuiram, por isso choro o filho que não teremos. Eu falei pra ele: Acho que estou grávida. Você acha ou tem certeza? Acho. Então coloque a camisolinha de chumbo. Aqui está Dr. O pai de todos ereto. Ereto também pra Dra. ambiciosa. Só pensam em comissões que vão levar por cada mentecapta como eu que vai parar na salinha da morte lenta. Você tem um exame de sangue comprovando gravidez? Não. Então vai pra salinha. Sua loura turbinada, só não te chupo os peitos até vazar silicone porque sinto muito por você ter feita essa bosta de faculdade de medicina que só te confere diploma para tirar a pele do peão a frio e vender quente depois. Vender remédio que não cura, cortar a barriga da mulher que podia ter seu filho em paz, e o bebê nascia fácil. Mas não! Se isso acontecesse você não levaria a “medalha”. Medalha roubada. Você se contenta com ela? Vamos Dr., vamos Dra., responda. Vou perguntar apenas mais quatro vezes: VOCÊ SE CONTENTA COM ELA? VOCÊ SE CONTENTA COM ELA? VOCÊ SE CONTENTA COM ELA? VOCÊ SE CONTENTA COM ELA? Pense nisso ouvindo aquela música. Chore ao sabor da indiferença. Pau na alma não existe. A alma não é completamente liberta, mais o pau não a alcaça, só alcança o cú. Então pau no cú da hipocrisia, da falsidade disfarçada de amor pelo parto humanizado dos médicos medíocres que só querem fazer sua cesariazinha e engordar a conta bancária a custa de sonhos frustrados. Ó aqui meu maior de todos pro cê óó. Pai de todos. Pai de todas. Quirodactilo mediano. Vou te denunciar ao CRM. Amém de novo. Com amor. Adilma Nascimento. (=^=^=) Aguardem. Em breve, História de um parto que durou trinta anos ou História de um suicídio que durou trinta anos.
Enquanto isso conheçam:

http://www.partodoprincipio.com.br/