Friday, September 01, 2006

PARIS È UMA FESTA?

PARIS E UMA FESTA?

MULHER PAIXÂO

Mulher Paixão era Mulher tesão.
Coração em chamas.
Vulcão em erupção.
Todo dia ela acordava e já se apaixonava
pelo primeiro objeto que estivesse a sua frente.
Poderia ser a porta, o abajour, a janela ou a pasta de dentes.
Poderia ser até gente que não é objeto mais ela fazia que era só pra se apaixonar.
Mulher Paixão tocava guitarra, violão, ilustrava blogs, etc.com.
Lia e fazia poesias para seus amores de verão.
Em praça pública ela gritava
estou pela milésima vez apaixonada
olhem pra mim
Olhem pro meu amor.
Pro meu umbigão.
Mulher paixão tinha um cabelo muito massa
Amor no coração e intensidade eram a sua marca
Tal como estilo elegante e aparência moderna.
Até o dia em que a confundiram com a mulher da Kaverna
e lhe deram um frangooOO pra comer.
Para espanto dos vegetarianos de plantão ela comeu.
A começar pelas asinhas, aí deu no que deu.
Mulher paixão adorou e se transformou (em que?)
Não sobrou frangooOO para contar a história
e a mulher paixão desapareceu.
Tivera ela uma congestão?
Estaria o frangooOO envenenado?
É companheiro Apolodoro
quem mandou ela ser tão gulosa!
Agora que o Banquete está acabado
Vamos esquecer essa gostosa
Cair no mundão.
By by mulher paixão.

By Adilma Nascimento (=^=^=)

“A poesia não é uma liberação da emoção, mas uma fuga da emoção; não é a expressão da personalidade, mas uma fuga da personalidade. Naturalmente, porém, apenas aqueles que têm personalidade e emoções sabe o que significa querer escapar dessas coisas.” T.S. Eliot